Há de se convir que a despedida tem
o gosto da ausência. No acenar dos braços, no abraçar dos lábios, no contar de
lágrimas. Emoções são doces e salgadas, à medida que felicidades e tristezas se
misturam de uma vez só. Alegrias pelo sonhar no sono, pelo lembrar dos olhos, pelo
falar dos casos. Tristeza em face dos passos que se afastam, diante dos
caminhos que hão de divergir.
Desencontros encontram as estradas trilhadas por eu, você, ele. Há, então, a repercussão do dia saudoso. Da nuvem
que chega para nos molhar de amores diante das dores da falta de ti.
Ah, mas o rompimento dos dias se dá
em novas noites estrelares, que darão lugar a um só sol iluminando e, por fim, a um novo amanhecer. E diante do quente, eu me pego pensando em cada memória, em
cada sorriso, em cada fala e abraço. Que os toques fiquem para sempre presentes
em meus sonhos tão doces, por estarem sempre inundados por vocês.
Dezembro tem gosto de festas e de inícios, mas há também o inevitável fim. As estradas se perdem, se
acham, se finam. E eu estarei para sempre andando nela, enquanto vocês
preencherão essa memória que não acaba nunca.
2013 foi lindo, por ter a novidade
de outros laços. Mas é impossível não se lembrar de 2012, quando os
inseparáveis se separaram. Ou de 2009, quando as crianças descobriram a
felicidade de uma amizade verdadeira. 2014, por outro lado, promete as outras
incertezas do bom e do ruim. Não faço promessas. Ter vocês comigo já revela o
prometido do que é melhor.
Assim é a vida. E tenham a certeza de que fazem parte da
minha. Raridades de um mundo louco que sempre encontra o percurso para o
amar. Vocês são parte de mim e de cada dia que eu ando.
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