O Dia acaba, assim, sempre.
Mas renasce noutra hora
alegre e triste. Depende.
Nesse dualismo, ele vai e vem,
e me acorda com a música do sol.
Sei lá o que sinto.
Já não controlo.
Só vou seguindo o Dia à Certas Horas
onde o Abandono me enlaça
Por conta da Noite que resolveu chegar.
Passo, então, um escuro insone.
Pensando, apaixonada, no Dia
que resolveu demorar a despertar.
E aí, acordada, sonho sozinha.
Estando mesmo cativada
pelos raios que chegarão.
20 de outubro de 2012
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