24 de janeiro de 2011

Vida bandida

É essa a vida que levo
E às ruelas me entrego
Beijo, abraço, brigo e bebo
Sem qualquer respeito

Drogo-me e fujo
Drogo-me e esqueço
Assim os problemas somem
E os outros que reclamem

Pois sou livre

Não sou triste
Mas nada me alegra
Nada se supera
Nada se rebela

Pois sou muda

Prefiro me calar
Nessa vida de bandido
Vida, que não me orgulho
Mas mudar não procuro

Pois sou cega

E não enxergo
O mal que passo
O mal que faço
E o bem que podia ter

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