26 de junho de 2010

Dirijo-me a ti uma vez mais

Tentas tirar palavras de mim, tentas tirar meu mais profundo eu. O que farás depois? Venderás as únicas coisas que ainda me restam? Minha liberdade, meu pensamento e meus sentimentos?
Não tens vergonha do que faz? Não enxergas que não sou mais sua? Não darei a você o que ainda me resta, pois ainda tenho aquele meu eu. Aquele que tanto admiravas. Aquele que tu tanto querias ter.
Pois bem, fui sua e tu me tiveres em sua posse por um tempo. Mas agora tu não me terás. Magoaste-me e não o esquecerei. Pois sou forte, só que temes em não aceitar isso. Se quiseres continuar a tentar, pois bem, tentes. Mas saiba que tu não obterás sucesso.

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