4 de janeiro de 2010

Velho

Eu tinha aquela mania velha de escutar coisas velhas. Mas o que diabos há de mal no velho? O povo tem mania de me julgar por ser velho e me negar ao novo. Mas eu gosto do velho, afinal, porque temos que aderir ao novo? E acabo ficando no velho mesmo, por comodidade e por gosto. Afinal, o velho não tem aquela coisa do novo que tanto desgosto. O velho é velho. Só isso... Não tenho que me preocupar com o custo caro do novo ou as surpresas do novo. Há sempre aquele velho velho que me atendeu e ainda vai me atender. Porque o velho vai estar sempre ali e daqui a pouco o novo vai ficar velho, mas vou continuar com meu velho velho, porque para mim o novo velho vai ser novo.

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