21 de outubro de 2009

Paranóia?

O que me faz escrever em beiradas do livro no meio de uma aula de Geografia? O tédio. Simples e puro tédio.
Parece que não sou a única entediada. Do meu lado há um grupo de amigos conversando assim como na minha frente e Sarah está lixando a unha logo atrás de mim e produzindo o barulho irritante que ninguém parece notar. Todos estão muito ocupados vivendo suas vidas pacatas e egoístas.
Tão ocupados que não parecem notar os sintomas que o professor apresenta. Olheiras profundas, magreza anormal, queda de cabelos e olhos vermelhos.
Eu que devo estar paranóica.
É, deve ser isso.
Ou não.
Eu havia pesquisado muito na internet e conhecido os sintomas de cor. Há dois anos atrás eu morreria para achar alguém naquele estado. Não só eu, mas todos do mundo. Pura e completa curiosidade.
Mas a mídia parou de se interressar pelo assunto e a doença "morreu".
É, definitivamente estou olhando para um hospedeiro. O professor parce estar olhando para lugar nenhum, como se estivesse em uma espécie de transe.
Exatamente como na internet.
E como disseram para fazermos, vou ter que matá-lo. Ou o parasita vai procriar e os filhos vão contaminar mais gente.
Resta saber se Greg vai acreditar em mim ou vou ter que cometer o assassinato sozinha.

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