Eu quero ter o controle do tempo nas mãos. Pegar uma
ampulheta e levar na mochila. Um relógio também. Até o sol. Ou as estrelas.
Qualquer coisa que me faça ter esse domínio.
A minha vida jamais foi tão
desregrada.
Me desafiaram a ser poeta. Achei
irônico fazerem esse convite a alguém que sempre gostou de escrever. Mas fiquei
feliz. Seria bom sentir esse cheiro de inusitado. Do desafio que chega, se
acomoda e cativa. Esse presente imprevisto que nos faz pensar.
Ver com olhos livres, como diria
Oswald. Um olhar que liberta os horizontes.
Quero colocar as mãos na pena novamente. Depois acariciar o rosto com ela e quando quase adormecer, borrar o papel com os meus sonhos incompletos.
Quero colocar as mãos na pena novamente. Depois acariciar o rosto com ela e quando quase adormecer, borrar o papel com os meus sonhos incompletos.
Talvez até começar um livro. O
primeiro capítulo. O parágrafo inicial. E que essas linhas tragam uma surpresa
e superem as expectativas. Vamos preencher essas folhas com sorrisos, apenas. E
com eles arrancar tudo do outro, como o amor.
Nada mais importa.
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