17 de setembro de 2011

O Peixe do Rio Prado

O Vento soprou no ouvido
Contou-me suas histórias
Renovando assim, as memórias
Falou de um dia que soprou o sol
E levou seus raios à prata do anzol
O pobre pescador se atrapalhou
Quando o raio aos olhos pousou

O peixe fugiu e à água se entregou
O pescador, bravo, lhe xingou
As palavras não afetaram ao dourado
O pequeno já havia sumido nas ondas
E atravessado o mar do Prado

Nadou perto dos banhistas
Sem medo, feito um equilibrista
Passou perto da pequena menina
E ela tentou lhe tocar
Mas a graça estava em nada pegar
E no ato contínuo de tentar

O peixe viajou pelo mar
Outros pescadores tentaram lhe pescar
Mas o Vento sempre vinha a ajudar
E transportava outros raios de sol
Para a prata do anzol
Ajudando e deixando nadar
O peixe da cor do girassol

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