28 de novembro de 2010

Sede

Prende-me com seus pensamentos
Força seus desejos e conceitos
Faz-me igual, sem vontade
Com a sua mesma personalidade

Ajuda-me a crescer
Na direção de tudo não saber

Ignorante de tudo, aprisiona
Com a sua vida incoerente
E escraviza-me, inconsciente

Ao meu jeito ignora
Acaba com minha liberdade
E com a simples mentalidade

Eu lhe sirvo, sem pensar
Sem nem mesmo questionar
Sirvo, aprisionada
Com sede da liberdade
E da vida que me foi roubada

Com sede, apenas
Da verdade

2 comentários:

Yon disse...

Nossa!! Muito bonito o poema, submissão total!
Abraços.

Anônimo disse...

Nossa, Bella! Muito bom viu? Imaginei você declamando isso agora, nem ia gritar né? kk /Letícia Caicó

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