19 de dezembro de 2009

Teatro de verdade

Os dois se encaravam com uma intensidade fora de qualquer linha de atuação. Por mais que estivessem atuando, a paixão intensa que havia na história que representavam também existia entre eles. E isso tudo parecia deixar o ambiente ainda mais mágico.

— Quer se casar comigo?

O rapaz se ajoelhou da mesma forma em que se ajoelhara nos ensaios, mas ali naquela estréia seu olhar estava mais verdadeiro. Era como... Como se estivesse de fato a pedindo em casamento e não à personagem Lily.

A jovem o olhou com a mesma intensidade e se emocionou, sorrindo e depois deixando que as lágrima se escorressem por seus olhos. Ela riu, mostrando seu evidente nervosismo e o abraçou, beijando-o de forma doce e logo em seguida dizendo com uma voz que quase não saia devido ao arfar descontrolável entre o intervalo de um beijo e outro.

Oh, meu deus. Sim! Claro que sim!

E o jovem apenas ria, mostrando a inocência evidente não somente do personagem, mas também de si mesmo.

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