16 de dezembro de 2009

Mulher de muitos homens

A moça era mal julgada pela sua forma de se vestir e de se portar. Era uma típica biscate da época, mulher de muitos homens com seus diversos modos de sedução. As mães de família se horrorizavam com o modelo que a jovem passava, mas podiam fazer o que? Prendê-la? Com certeza era uma opção inviável.

Então as senhoras apenas a observavam de olhos cerrados e com uma inveja evidente no coração. Afinal, em meio a uma sociedade tão cheia de costumes conservadores e à obrigação de somente fazer os afazeres familiares, alguém com aquela liberdade toda era digna de inveja e de crítica.

E a moça ia nas diversas festas onde somente homens iam, se aventurava dançando e bebendo com todos e logo depois, ao se interessar por algum, trocava cantadas com o mesmo que logo eram esquecidas no dia seguinte.

Era toda semana a mesma coisa. Sexta e sábado ia para a festa e só voltava lá pelas 7 da manhã. Possuía uma herança gorda, de um dos maridos com o qual havia se casado. No entanto, agora não se casaria mais. Seu coração já não agüentava mais se despedaçar e tudo o que queria era somente aproveitar.

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