28 de dezembro de 2009

Morte

A morte é algo tão... Definitivo.

Sei que parece estranho definir uma coisa tão séria com essa simples palavra, mas é o que mais me vem na cabeça nesse momento. Com outras coisas possuímos alternativas. É possível reconquistar um amor perdido, curar uma pessoa ferida ou até mesmo tornar-se amigo de um inimigo.

Mas já a morte?

Não existe uma vida, não existe a certeza de uma volta, de ressurreição. Existe apenas a possibilidade, o sonho, os mitos. Não temos garantia de que uma reencarnação é possível ou que qualquer outra história religiosa seja real. Temos apenas a esperança.

Um sentimento que há muito moveu o homem, mas que não serve para muita coisa neste caso.

Nem mesmo essa esperança nos alivia da dor da perda definitiva. Não há volta, não há, não há! No entanto, a aceitação desse fato é difícil e com isso acabamos tentando pensar no “ele foi para um lugar melhor”. Mas aí restam dúvidas! E essas dúvidas acabam com qualquer um, fazem com que um vivo definhe por um morto.

Aí vem a saudade. Como se não bastasse o pesar por aquele que se foi, ainda temos que sentir falta dele. Restauramos lembranças na tentativa de trazê-lo de volta, mas vai sempre haver um branco. Não é possível trazer alguém de volta, não importam os meios.

O mais triste de tudo é que só notamos isso tudo após perder alguém, mas já é tarde demais para tentar conseguir um tempo extra ou restaurar um relacionamento perdido. Porque a morta acaba com tudo. O recomeço se torna inviável.

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