Há algum tempo atrás, eu costumava conversar com um rapaz que dizia sempre para mim que tinha medo de quando as mulheres se reuniam. Eu apenas ria em resposta e o chamava de bobo, enquanto deixava tal comentário passar. Num dia desses, estava eu e umas amigas conversando e acabei por me lembrar do fulano. O pensamento que acompanhava tal lembrança era:
Ele tinha razão.
Eram cerca de cinco pessoas, contando comigo. Estávamos em um hotel próximo da cidade que possuía de tudo e mais um pouco. A confraternização devia-se a uma folga que tínhamos nos dado naquele fim de semana. A ocasião que relato agora é a de uma manhã de domingo. Estávamos todas tomando café enquanto apreciávamos a vista que tínhamos da praia.
O primeiro assunto foi sobre escola. Pouco tempo depois já estávamos conversando sobre férias, depois festas... e depois... Homens.
Não era uma coisa voluntária, apenas acontecia. Esse assunto sempre acabava ocorrendo.
- Eu tenho um professor, meninas, que é tudo de bom. Exatamente o meu tipo.
- Professor bonito é tudo, não é? A gente vai até motivada para a aula do cara.
- Pois é... Surge uma vontade de prestar atenção na aula...
- Sabe o que eu acho? Que todo professor devia ser bonito. Motivaria a atenção dos alunos.
- Pois é. E para os meninos não se sentirem tristes, eles ficariam em outra sala com professoras bonitas.
- Não, não! Aí ficaria parecendo colégio de freira. Menina separada de menino não dá.
- Está bem então. Então vamos fazer uma sala mista. Só eu de menina, o resto menino e o professor bonito.
Todas riram e a conversa se seguia. Uma bobagem atrás de outra. O assunto em comum ainda era sobre homens.
- Sabe... Eu fico pensando como seria se houvesse alergia a homem.
- Nossa, nem me fale!
- Eu acho que eu escolheria um homem bem bonito, ficaria com ele e morreria feliz.
- Pois é. Acho que eu também faria isso.
E assim, a manhã pouco a pouco terminava. O assunto que não parecia fim também acabava se esgotando. No entanto, tal final não era definitivo. Em outra ocasião de encontro acabaria voltando à tona.
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