Para os amigos Lupiteiros
“Apenas apanhei na beira mar um táxi pra estação
lunar.” Começo dizendo que, embora eu cite a música dos três mestres
nordestinos, o táxi era tão real quanto eu. Amarelo, marcas em azul e um
taxímetro em que o preço subia e subia… E nós descíamos de Santa Teresa,
enquanto pensávamos no que a noite nos reservava. Despretensiosos, os cinco se
amontoaram no carro do taxista mais legal do mundo. Nos sentimos tão felizes
como se tivéssemos pegado um trem para um reino encantado, sem nos importar,
pela primeira vez, com a falta do bondinho charmoso.